Lucas estudou publicidade em uma faculdade de Patos de Minas. De lá, foi para Goiânia, após ser bem clicado em vídeos na internet. Antes, soltou a voz em coral de igreja e barzinhos. Diz estar "na pegada" há nove meses. Embora associado ao sertanejo, tem performance comparada à do porto-riquenho Ricky Martin, por conta do visual no clipe e do arranjo pop de "Princesinha". "Ouço Ricky Martin desde criança. Se acham que parece, fico lisonjeado. É um dos artistas latinos que foram mais longe", conta ao G1. Lucca canta sobre uma mulher que fica "duas horas se arrumando". "Eu demoro mais ou menos isso também. Eu sou muito vaidoso. Gosto de arrumar o cabelo, cuidar do corpo. É uma coisa minha. Tenho que ficar arrumadinho. É importante demais pensar nisso", reconhece.
Em "Princesinha", com 3,3 milhões de cliques no YouTube, recrutou o funkeiro Mr. Catra para um dueto. "Tinha pensado em fazer um funknejo. Tem pegada de funk, fala de balada. Pensei em colocar participação para dar um 'up'. Catra não tinha participado de sertanejo ainda. Eu queria novidade, quero sempre isso para minha carreira. Catra é um cara diferenciado, todo mundo gosta. Ele é o rei do funk", derrete-se.
O cantor diz que, por ser de uma família de radialistas, tem de tudo em seu iPod. "Gosto de Zezé di Camargo, Chitãozinho. Mas gosto muito de Coldplay, U2, Charlie Brown, pagode nacional. Isso ajudou no meu trabalho, porque inconscientemente faço uma mistura", declara. Outro nome do sertanejo citado, claro, é o de Sorocaba, hoje seu padrinho musical. "É uma referência, tem visão artística enorme, entende do mercado. Ele é criativo. É uma honra fazer parte do casting e estar sempre junto dele. Ele me deu toques principalmente sobre shows. Ele ajudou a organizar o show, criar a estrutura e o repertório", elogia.
O novo rival (e amigo) de Gusttavo Lima e Luan Santana hoje conta mais de 110 mil inscritos em seu canal no YouTube. Tem perto de 400 mil likes no Facebook e de 100 mil seguidores no Twitter. "No começo foi estranho me relacionar com as fãs", admite. "Mas no fim, vira uma família de verdade. Eu fico com saudade de falar com elas. Hoje não posso ficar conversando, fazendo brincadeira, porque falta tempo. Elas acreditam em mim e no trabalho. Elas me defendem. Eu tenho um relacionamento sério com elas", garante. Uns relacionamentos, no entanto, são mais sérios do que os outros. "Se acho bonita e interessante, eu fico com fã". Para ele, paparicar as fãs é "tão importante quanto cantar e compor".
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